sexta-feira, 22 de abril de 2011

Dia 10 – Pit stop em Paris...

Tudo o que é bom tem que ter um fim. Chegou o dia da partida. Agora encaramos as longas horas de vôo e espera no aeroporto, incluindo uma espera de 8h em Paris. Saímos pela manhã do hotel em direção ao aeroporto. Depois do cehck-in, finalmente a preocupação com o excesso de peso passou. Felizmente não passei do limite, mas precisei despachar minha mala de mão pois esta sim estava acima do limite.

Embarcamos de Milão para Paris. O vôo foi rápido e chegamos sem complicações. Em Paris, aproveitamos para darmos uma volta. De metrô conseguimos descer facilmente perto da Catedral de Notre Dame. Tiramos umas fotos mas a fila era muito grande para podermos entrar.

Caminhamos aos arredores, olhando as ruas e as construções totalmente parisienses.

Para o almoço, crepe du fromage e gaufre sucrée.

Caminhando mais um pouco, encontramos a Eglise Saint Severin, uma pequena igreja muito interessante por dentro.

Voltamos cedo para o aeroporto, para podermos passar tranquilamente no Duty Free. Em seguida, pegamos o avião e voltamos ao Brasil.

O vôo correu bem, com exceção da minha calça rasgada, do meu brinco perdido, da minha mala extraviada e do meu celular sem bateria. De São Paulo a Porto Alegre, o aeromoço me perguntou se eu poderia trocar de lugar para um casa poder sentar junto. Como todos estavam separados no vôo, eu concordei, sem problema nenhum. Minha boa ação foi recompensada, pois meu novo lugar foi na classe executiva, com bastante espaço para esticar as pernas e uma tela grande para assistir meu filme.

Finalmente chegamos em Porto Alegre e de volta para nossas casinhas... Agora estou de volta ao mundo comunicativo!

Dia 9 – Finalizando...

Antes de começar os trabalhos, fizemos uma paradinha mo Hotel Castelo para uma foto do grupo.

E então veio o dia da apresentação do workshop. Tivemos apenas o dia de hoje para finalizar o nosso projeto e apresentar de maneira analógica o resultado. Criamos 3 pranchas com o conceito, o produto e o storyboard da nossa proposta. Ainda acrescentamos o protótipo.

A apresentação correu bem, mas não recebemos nenhum feedback. De qualquer maneira, fiquei bastante orgulhosa do nosso projeto.

Com o encerramento das apresentações dos 7 grupos, foram entregues os certificados de participação do workshop.

Tiramos as tradicionais fotos de grupo, foto dos professores, foto dos brasileiros...

E então a sala ficou vazia...

Fomos para o restaurante Osteria jantar em confraternização com todo mundo.

E finalmente, a festinha de confraternização. Que apesar de ter sido num lugar vazio que só tocava músicas velhas, a festa foi muito divertida. Todos dançaram e riram juntos. Foi um ótimos encerramento a uma experiência muito enriquecedora.

Dia 8 – Workshop e mais workshop...

E então chegou o esperado dia de início do workshop. A Desalto não fica dentro da cidade de Milão, então pegávamos um metrô até a estação de trem de Garibaldi, um trem e mais uma caroninha de carro para chegar lá.

Na Desalto, uma grande sala estava preparada para nós. O trabalho começou com uma breve palestra sobre a empresa e sobre embalagens e pontos de venda.

Em seguida, os grupos se reuniram para começar a discutir o projeto. A idéia era que até o fim do dia de hoje, já tivéssemos nosso conceito e nossas linhas gerais.

O almoço também foi oferecido pela empresa. Almoçamos ao ar livre, com todos juntos.

À tarde, passamos por um tour da parte produtiva da empresa, para, enfim, podermos chegar às definições do dia.

Saímos da empresa pelas 18h e voltamos a Milão. Fizemos as últimas compras na cidade e voltamos ao hotel para jantar... pizza! O plano para hoje é organizar e pré-fechar as malas!

Dia 7 – Uma folga do design...

No meu dia livre, decidi ir visitar minha querida amiga Nani, em Berna, na Suíça. Ela conquistou uma bolsa de estudos para seu doutorado e vai ficar alguns aninhos por lá. O primeiro passo foi pegar o trem. O que não foi tão simples quanto eu esperava.

Pegamos o ônibus as 5h45 do hotel para o metro, de onde fomos até a estação de trem. Lá, cada grupo tinha um horário, pois o destino não era o mesmo. O meu, casualmente, era o ultimo trem a sair, com diferença de minutos, mas ainda assim o ultimo. A plataforma da qual o trem sairia somente apareceu no painel após todos já terem embarcado. Dizia plataforma número 3. Porém só conseguia enxergar as plataforma 4 a 19. Como sempre, não via ninguém para me informar qualquer coisa. Fui até a banca de revistas ali perto e perguntei onde ficava a plataforma 3. O rapaz me disse que devia apenas seguir reto por trás da banca que chegaria lá. Fiz o caminho que ele me orientou apenas para chegar nas plataformas 20 a 23. Sabem como os italianos são simpáticos, não? Mas pelo menos serviu para que eu entendesse que algumas plataformas ficavam deslocadas para trás das outras. Fui ao outro lado e encontrei a tal da plataforma 3.

As informações da plataforma continham o número do meu trem, o horário correto, mas o destino diferente, que constava Bassel. Cheguei a conclusão de que Bern era apenas uma parada na linha que ia até Bassel, mas poderia confirmar isso na entrada do trem. Encontrei meu vagão e entrei, mas não havia ninguém que trabalhasse para me informar. O vagão estava vazio, com exceção de 4 pessoas que estavam, é claro, sentados no meu lugar. Sentei no banco a frente e avisei-os que se fosse necessário, retornaria ao meu lugar.

O trem disponibilizava várias telas com informações como um mapa com a rota e a sequência de paradas. O problema é que Bern não aparecia em nenhum deles. Mas pensei “não tem problema… antes de o trem sair, alguém vai conferir as passagens e eu vou saber se estou no lugar certo”. E então o trem começou a andar. Aí bateu o nervosismo. Alguns minutos depois, uma das atendentes do trem passou para marcar as passagens. Ela olhou minha passagem e meu passaporte, marcou e seguiu caminho. É... eu devia estar no lugar certo.

“Talvez a parada de Bern tenha outro nome”, eu pensei. Precisava perguntar para alguém, mas é claro que ninguém aparecia. Para melhorar a situação eu estava com muita fome, pois não tinha café da manhã no hotel na hora que saímos e com muito sono, pois não tinha dormido o suficiente. É claro que eu não podia dormir, pois corria o risco de perder a parada. Finalmente, quando nos aproximávamos da fronteira da Itália com a Suíça, finalmente Bern apareceu nas telas e eu pude me tranqüilizar.

Encontrei a Nani na estação e fomos ao supermercado da estação (porque era a única coisa que estava aberta num domingo) para comprar os chocolates de páscoa... Fomos para a casa dela largar as coisas para começar nossa caminhada pela cidade.

Bern é uma cidade muito bonita, pequena e tranqüila. O dia estava lindo, sem uma nuvem no céu. Caminhamos pelas ruas da cidade, passamos pelo Parlamento, pelas Águas Dançantes, e muitos outros lugares.

É claro que tínhamos que encontrar escoteiros por lá. Passamos um grupo de 3 chefes de países diferentes que preparavam uma atividade pela cidade para os jovens.

Pausa para fotografar o passarinho dentro do logo do Migros na rua...

Caminhamos mais um pouquinho e chegamos no famoso Zytglogge, também conhecido por relógio do tempo. O relógio não marca apenas horas e minutos, mas também dias, dias da semana, meses, anos, zodíaco, fases da lua, entre outros.

Caminhamos mais um pouco e passamos pela Catedral de Berna, que aparentemente está eternamente em reforma. A catedral é muito bonita com vitrais mais bonitos ainda.

A próxima parada foi o Bärenpark, ou Parque dos Ursos. Na primeira passada por lá, eles estavam dormindo. Mas a vista de lá era muito legal.

De lá, subimos até o parque das Rosas, de onde tínhamos uma bela vista da cidade e do rio.

O Parque não estava todo florido ainda, mas era possível enxergar os locais onde as flores desabrocharão. Com certeza ficará muito bonito nesse momento. Caminhamos um pouco pelo parque, sentamos na sombrinha e observamos o movimento. Num dia de domingo como esse, era de se esperar que o parque estivesse cheio como estava... aliás, devia ter ainda mais gente.

Na volta, passamos pelo Bärenpark mais uma vez, e vimos que os ursos estavam acordados. O primeiro que vimos foi o papai urso. Ele fica num espaço separado da mamãe urso e dos filhotes.

Quando passamos para a área da mamãe ursa e das filhotes, ficamos encantadas. As duas, Berna e Ursina, brincavam, corriam e nadavam no rio. Foi uma cena hipnotizante e difícil de tirar os olhos.

Mais uma última caminhadinha antes de passar na casa da Nani para pegar as coisas e voltar para Milão. Chegamos a outra parte da cidade, na beira do rio. Aproveitamos para dar uma descansadinha, tirar os sapatos e apreciar a vista.

Infelizmente chegou a hora de pegar o trem de volta...

E aqui vão mais algumas fotos do passeio...